Animais escondidos

A raposa e o leão


A raposa e o leão

Uma raposa muito jovem, que nunca tinha visto um leão, estava andando pela floresta e deu de cara com um leão. Ela não precisou olhar muito para sair correndo desesperada na direção do primeiro esconderijo que encontrou. Quando viu o leão pela segunda vez, a raposa ficou atrás de uma árvore a fim de poder olhar para ele antes de fugir. Mas na terceira vez a raposa foi direto até o leão e começou a dar tapinhas nas costas dele, dizendo:
- Oi, gatão! Tudo bem aí?
Moral: Da familiaridade nasce o abuso.

O Cachorro e a sombra


O QUE SE APRENDE E O QUE SE ENSINA.


As fábulas, por seu contexto moral, podem ser usadas para discutir o comportamento humano, sobre como reagimos diante das situações e quais as soluções que podemos encontrar para problemas diferentes. Outro assunto que pode ser tratado junto às crianças é a zoologia, abordando as espécies que são personagem das fábulas com enfoque em sua anatomia, comportamento e hábitos alimentares. Seria divertido para as crianças fazerem a dramatização das fábulas depois de toda essa discussão para exercitarem a memorização e a sensibilidade.

O Viajante e a Ursa

O VIAJANTE E A URSA

Iam dois viajantes por um caminho quando deram de cara com uma ursa enorme e faminta. Um deles, mais esperto, deu um pulo, e acocorou-se no alto de uma árvore. Ficou lá sem respirar para que a ursa não notasse a sua presença. O outro, deitou-se no chão e fingiu-se de morto, pois sabia que os ursos não mexem com os mortos. A ursa aproximou-se do que estava deitado, cheirou-o, lambeu-o, olhou de pertinho e foi embora. Só então o outro se aproximou, curiosíssimo:
__ O que foi que ela cochichou no seu ouvido?


__ Ela disse para eu nunca mais viajar com amigos que me deixam sozinho na hora do perigo.

A. (  ) Nunca troque o certo pelo duvidoso.

B. (  ) A união faz a força.

C. (  ) Quando a sorte muda, os fortes necessitam dos fracos.

D. (  ) É na hora do perigo que conhecemos os amigos.

A Raposa e a Cegonha

A RAPOSA E A CEGONHA
Um dia a Raposa convidou a Cegonha para jantar e serviu-lhe sopa, um pitéu de que ambas gostavam muito, num prato raso.
- Estás a gostar da minha sopa? - perguntou, enquanto a Cegonha bicava em vão no líquido, sem conseguir comer nada.
- Como posso saber, se nem consigo comer? - respondeu a Cegonha, vendo a Raposa lamber a sopa com um ar todo deliciado.
Dias depois foi a vez de a Cegonha retribuir o gesto, pelo que convidou a Raposa para comer com ela na sua casa à beira do lago. Serviu-lhe a sopa num jarro largo embaixo e estreito em cima.
- Hummmm, está deliciosa, querida amiga! - exclamou a Cegonha, enfiando o comprido bico pelo gargalo. - Não achas?
Claro que a Raposa não achava nem podia achar nada, pois o focinho não passava pelo gargalo estreito do jarro. Tentou várias vezes sem sucesso até que, bastante mal humorada, se despediu da Cegonha, resmungando entredentes:
- Não te achei graça nenhuma...!

MORAL: Por vezes pagam-nos na mesma moeda, pelo que devemos ter muito cuidado com aquilo que fazemos aos outros!
                                                                                                           Fábula de La Fontaime

A Cigarra e a Formiga

 ci

JULGAMENTO DA OVELHA

Atividade 1
Leia abaixo uma história do livro Fábulas, de Monteiro Lobato.

O julgamento da ovelha

Um cachorro acusou uma pobre ovelhinha de haver furtado um
osso.
— Para que furtaria eu esse osso — alegou ela — se sou herbívora e um osso para mim vale tanto como um pedaço de pau?
— Não quero saber de nada. Você furtou o osso e vou levá-la aos tribunais.
E assim fez.
Queixou-se ao gavião e pediu-lhe justiça. O gavião reuniu o tribunal para julgar a causa, sorteando para isso doze urubus de papo vazio.
Comparece a ovelha. Fala. Defende-se muito bem.
Mas o júri, composto de carnívoros gulosos, não quis saber de nada e deu a sentença:
— Ou entrega o osso já e já, ou condenamos você à morte!
A ré tremeu: não havia escapatória!... Osso não tinha e não podia portanto, restituir; mas tinha vida e ia entregá-la em pagamento do que não furtara.
Assim aconteceu. O cachorro sangrou-a, cortou-a em pedaços, reservou para si um quarto e dividiu o restante com os juizes famintos...
Contra força não há argumento

Com suas palavras, conte para os colegas o que aconteceu na história.

Atividade 2
Leia novamente os quatro primeiros parágrafos da história.

Um cachorro acusou uma pobre ovelhinha de haver furtado um
osso.
— Para que furtaria eu esse osso — alegou ela — se sou herbívora
e um osso para mim vale tanto como um pedaço de pau?
— Não quero saber de nada. Você furtou o osso e vou levá-la aos
tribunais.
E assim fez.

Que personagens aparecem no primeiro parágrafo do texto?

Quem fez a acusação, quem foi acusado, qual foi a acusação?

Por que você acha que a ovelha é tratada por pobre ovelhinha? O sentido seria o mesmo se o autor tivesse escrito ovelhinha pobre? Por quê?

Você sabe o que significa, no segundo parágrafo, a palavra alegou?

De quem é a fala, a voz nesse parágrafo? Como você identificou o autor dessa fala? É a mesma voz de quem fala: “Um cachorro acusou uma pobre ovelhinha de haver furtado um osso.”?

Como chama o sinal que vem antes e depois de “alegou ela”? Por que você acha que são usados esses sinais?

Observe as palavras que aparecem em destaque no segundo parágrafo. Nesse parágrafo
quem é eu, ela e mim? Como é possível identificar?
Releia, agora, o terceiro parágrafo. De quem é a fala nesse parágrafo? Como você sabe
disso?

Observe as palavras em destaque nesse parágrafo. A quem se refere as palavras você e
la, em levá-la? O eu que fala nesse parágrafo é o mesmo do segundo parágrafo?

O sinal que aparece no início do terceiro parágrafo é o mesmo que aparece no meio do segundo parágrafo? Qual a diferença entre eles?

O que quer dizer, no quarto parágrafo, a palavra assim? Se substituirmos a palavra assim por ... “E fez desse modo”. Que modo é esse?

Leia outro trecho do texto.
Queixou-se ao gavião e pediu-lhe justiça. O gavião reuniu o tribunal para julgar a causa, sorteando para isso doze urubus de papo vazio.
Comparece a ovelha. Fala. Defende-se muito bem.
Mas o júri, composto de carnívoros gulosos, não quis saber de nada e deu a sentença:
— Ou entrega o osso já e já, ou condenamos você à morte!

“Queixou-se e pediu-lhe justiça”. Quem se queixou? A quem pediu justiça?

No quinto parágrafo, a palavra isso se refere a quê?

Observe no início do sexto par.grafo a frase “Comparece a ovelha”. Se mudássemos para
“A ovelha comparece”, o sentido seria diferente? Por quê?

Leia as palavras em destaque no sexto parágrafo. Quem fala? Quem se defende? Defende-se do quê?

Releia o sétimo parágrafo. Qual é a relação dessa frase com o que vem antes, nos parágrafos anteriores?

De quem é a fala que aparece no oitavo parágrafo? Nesse mesmo parágrafo, a palavra
condenamos se refere a quem? E a palavra você?


Vamos continuar a leitura dos outros parágrafos. Sempre que achar necessário, volte a ler o texto desde o início.

A ré tremeu: não havia escapatória!... Osso não tinha e não podia, portanto, restituir; mas tinha vida e ia entregá-la em pagamento do que não furtara.

Observe o sinal que aparece depois da palavra “tremeu”. Você sabe por que ele foi usado?
Você acha que a frase que aparece depois desse sinal ( : ) explica por que a ré tremeu?

Quem é a ré?

Você sabe o que quer dizer “não havia escapatória”? Por que não havia escapatória para a ré?

Observe os sinais que aparecem depois da palavra escapatória. Você sabe por que eles foram usados?

Leia, agora, o último parágrafo do texto.
Assim aconteceu. O cachorro sangrou-a, cortou-a em pedaços, reservou para si um quarto e dividiu o restante com os juizes famintos...

Observe a palavra que inicia o parágrafo. Você se lembra de tê-la visto em outro parágrafo? Qual? Você acha que ela tem, nesse parágrafo, o mesmo sentido que tem no outro parágrafo?

“Assim aconteceu”. Aconteceu o quê? Aconteceu com quem?

As palavras em destaque (a, a, si) se referem a quem?

Quem eram os juízes? Os juízes aparecem em outros parágrafos do texto. Que palavras foram usadas para se referir a eles? Em que parágrafos elas aparecem?

Releia a frase que aparece em destaque no final do texto, página 1.
Você sabe o que significa a palavra argumento?

Você acha que a ovelha tentou argumentar com o cachorro? Com que intenção a ovelha tentou argumentar com o cachorro? Que argumento ela usou para se defender?

Quem no texto representa a força? Por quê? Que trechos do texto mostram isso? Você acha que essa frase ilustra bem o que aconteceu na história?

O texto “O julgamento da ovelha” é uma fábula. Como você pôde ver, a fábula é uma história em que os personagens quase sempre são animais que agem como se fossem pessoas.

Existe nas fábulas a intenção de ensinar aos leitores uma virtude, apontar defeitos, vícios. Esse ensinamento vem expresso em uma frase de uma forma objetiva e resumida. Qual é essa frase no texto? Você sabia que é comum falarmos desse ensinamento, expresso nessa frase, como moral da fábula?

Sobre fábulas

(http://www.portrasdasletras.com.br/pdtl2/sub.php?op=artigos/docs/confabulandovalores).

A Gralha Vaidosa

Slide


A Fábula o velho o burro e o menino

Completando as frases de fábulas na mesa alfabética.
Mesa alfabética.
Alunos usando a língua de sinais para entender melhor as fábulas.


Alunos do 2º ano "B" assistindo a Fábula: A Cigarra e a Formiga.
Fábulas contadas a alunos do 2º ano "A".
O galo que logrou a raposa




Um velho galo matreiro, percebendo a aproximação da raposa, empoleirou-se numa árvore. A raposa, desapontada, murmurou consigo: “Deixe estar, seu malandro, que já te curo!...e em voz alta:

— Amigo, venho contar uma grande novidade: acabou-se a guerra entre os animais. Lobo e cordeiro, gavião e pinto, onça e veado, raposa e galinhas, todos os bichos andam agora aos beijos como namorados. Desça desse poleiro e venha receber o meu abraço de paz e amor.

— Muito bem! — exclamou o galo. Não imagina como tal notícia me alegra! Que beleza vai ficar o mundo, limpo de guerras, crueldade e traições! Vou já descer para abraçar a amiga raposa, mas... como lá vêm vindo três cachorros, acho bom esperá-los, para que também eles tomem parte na confraternização.

Ao ouvir falar em cachorro, Dona Raposa não quis saber de histórias, e tratou de pôr-se a fresco, dizendo:

— Infelizmente, amigo có-ri-có-có, tenho pressa e não posso esperar pelos amigos cães. Fica para outra vez a festa, sim? Até logo.

E raspou-se.



LOBATO, Monteiro. Fábulas. São Paulo: Brasiliense, 1982.



Agora, indique, entre os ditados populares discutidos na atividade 1, aquele que deve ser a moral da fábula.



Conte para a classe por que você escolheu essa moral.



Você e seu colega vão criar uma fábula que tenha a seguinte moral: “Quem ri por último, ri melhor”.

Antes de começar a escrever, você e seu colega devem decidir:

Que animais serão personagens;



Quais são as características desses animais;



Onde se passará a história;



Quando se passará a história;



Qual será o enredo da história;



Quem será o narrador: aquele que conta a história sem participar dela, ou aquele narrador que conta a história e é também seu personagem.
FÁBULAS
( DO LAT.FÁBULA) Narração breve e fictícia, geralmente em versos, cujos personagens costumam ser animais,seres inanimados ou coisas abstratas, da qual se pode extrair um ensinamento moral.
LIT. Apesar do termo fábula ter sido utilizado para designar qualquer obra de ficção, geralmente designa uma composição gnômica de caráter breve, em verso ou em prosa (embora mais frequentemente em verso) e com uma intenção didática e moral. Os personagens são animais ou objetos inanimados que se comportam e falam como seres humanos. Existe, portanto, uma personificação dos personagens e uma apropriação ao contexto humano. A fábula esteve presente na literatura oral nas origens das primeiras literaturas escritas. Na literatura oriental encontram se vestígios em diversas complicações de apólogos que, posteriormente, chegaram ao Ocidente, depois de traduzidas. Disso são exemplos Panchatantra e Calila e Dimna. As fábulas mais antigas conhecidas encontram-se na literatura grega ( Hesíodo, Arquiloco, Heródoto), mas foi com Esopo que a fábula adquiriu os seus mais caracteríticos. Em Roma, a fábula, inicialmente como apólogo ou composição dramática, alcançou reconhecimento artítico com Horácio, apesar de autor mais destacado da época ter sido Fedro Fábulas. No entanto, não há dúvida de que a época de maior êxito para a fábula foi a Idade Média, altura em que a Espanha se converte, particularmente, em centro de recepção, tradução e transmissão de compilações orientais. Durante o Renascimento, a vertente clássica da fábula voltou a despertar interesse, mas foi no séc. XVIII que surgiu a nova idade aurífera do gênero. As fábulas mais famosas - as do escritor francês Jean de La Fontaine – data do séc.XVII.

FÁBULAS NA ESCOLA

A fábula é uma narrativa curta, que apresenta, via de regra, uma moralidade ao final: essa moralidade, em última análise, é um provérbio, uma máxima reveladora de uma visão estática de mundo, que expressa o senso comum. De modo geral, as personagens são animais que assumem comportamento humano, revelando questões relacionadas às relações éticas, políticas ou questões de comportamento.

FÁBULAS

Foi Esopo, no século VI a.C., na Grécia antiga, o responsável por introduzir as fábulas na tradição escrita. Muitos séculos depois, a escrita das fábulas foi retomada por diversos escritores do mundo inteiro, sendo que, no século XVII, coube ao acadêmico francês La Fontaine, o redimensionamento e a renovação desse gênero tão antigo.

CURSISTAS DO INTRODUÇÃO DIGITAL

O intuito deste blog é que os cursistas do curso de Introdução Digital poste as propostas de atividades solicitadas pelos tutores. Postaremos através de mensagens e imagens os acontecimentos ocorridos na escola.
 
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